As décadas de 1960 e 1970 representam um momento raro na nossa história cultural, a música explorava territórios sem precedentes, a literatura passava por uma reinvenção radical, a política polarizava a nação e a cultura jovem estava no auge da sua influência. Nunca houve, nem é provável que haja, outra geração que corresponda às contribuições dos artistas daquela época. Neste livro comovente, o jornalista Mikal Gilmore tece uma narrativa dos anos 60 e 70 enquanto examina a vida dos ícones culturais mais importantes da época. Mantendo o poder do rock & roll em primeiro plano, Gilmore reúne histórias sobre grandes artistas de todas as áreas: George Harrison, Ken Kesey, Johnny Cash, Allen Ginsberg, para citar apenas alguns. Gilmore revela a verdade sobre este período idealizado da história, nunca se esquivando das influências desagradáveis que colocaram de joelhos muitas das figuras mais emocionantes do rock. Ele examina como o alcoolismo de Jim Morrison levou à morte da estrela aos 27 anos, como os problemas com drogas de Jerry Garcia o levaram à beira da morte tantas vezes que seus companheiros de banda não acreditaram na notícia de sua morte real, como o Pink Floyd lutou com a culpa de expulsar o membro fundador Syd Barrett por causa de sua doença mental debilitante. À medida que Gilmore examina o lado negro dessas figuras complicadas, ele pinta um retrato do ambiente que as gerou, levando os leitores das ruas violentas de Liverpool (e de seus subúrbios mais confortáveis) ao refúgio hippie de Haight-Ashbury, que sediou o infame Festival de Verão do amor. Mas o que resultou dessas vidas e daqueles tempos, argumenta Gilmore, valeu a pena o risco, na verdade, pode ser inseparável desses custos árduos. As vidas dessas figuras dinâmicas e diversas estão entrelaçadas com a exploração de Gilmore das características sociais, políticas e emocionais que definiu a época. Suas percepções e exames se combinam para criar um elogio a um período formativo da história americana.
