Rock Brasileiro - 1955-65. Trajetória, Personagens e Discografia (Livro usado)
Edicom 78454092 (P) 1989, 1ªedição, Brochura,148 páginas 20,5x14cm Livro usado G*/VG
Autor:Albert Pavão
Livro raro em sua primeira tiragem.
*G- Essa classificação para as páginas do livro porque apresenta marcas do tempo(ferrugem e amarelamento), apresenta também dedicatória a um amigo, feita pelo propretário da "Oldies"uma importante loja de discos dos anos 70/80. Acrecentando história e charme, ao produto. Livro raro em sua primeira edição.
Sinópse:
Este livro focaliza a música jovem feita no Brasil no período 1955/65 e está dividido em 3 partes: trajetória, personagens e discografia do rock brasileiro. Inicialmente é abordado o surgimento do rock and roll nos Estados Unidos, no começo dos anos 50, sua chegada ao Brasil, os primeiros roqueiros brasileiros, até se chegar ao ano de 1965 quando o programa de TV Jovem Guarda, comandado por Roberto Carlos, consagra o rock patrício como campeão de popularidade. Em seguida, são apresentados os principais protagonistas da história do rock tupiniquim, dos pioneiros até a turma do “lê, iê, iê”. Finalmente, uma discografia bastante abrangente, que foi elaborada com a participação dos principais colecionadores de discos de rock do Rio de Janeiro e que registra cerca de 400 intérpretes que gravaram rock, correspondendo a mais de 5.000 gravações.
O principal objetivo deste trabalho é o de resgatar fatos e nomes desse período pouco estudado pelos críticos musicais e historiadores de rock, mas que foi sumamente importante por gerar o movimento Jovem Guarda e, em conseqüência, colaborar para a mudança que se verificou na música popular brasileira, através da adoção de instrumentos elétricos e eletrônicos -anteriormente predominantes nos grupos de rock e da disseminação de um estilo mais pop, calcado especialmente em baladas.
Existem diversas opiniões sobre a real significância do rock feito no Brasil nesses anos. Alguns dizem que apenas copiava-se o que era feito no exterior. Outros, que houve mérito de se criar um “iê iê iê” nacional. Os dois lados não deixam de ter alguma razão, mas apesar das críticas recebidas ao longo do tempo, o rock “made in Brazi!” não deixou de dar sua contribuição em vários aspectos. A evolução ocorrida na indústria de instrumentos musicais (guitarras, baixo elétrico, etc.) e amplificadores, no começo dos anos 60, teve muito a ver com a crescente expansão da música da juventude. Embora não se disponha de estatísticas de venda de discos para esse período, é de se supor que a influência do rock brasileiro nesse mercado foi positiva. Por outro lado, não se deve esquecer das novas opções de lazer e hobby que foram propiciadas aos jovens, através da formação de conjuntinhos de rock, o que aconteceu em todos os cantos das grandes cidades.
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