Nei Lopes - A última Volta do Rio (Livro sem uso)

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Record 9786555876628 (P)2023, 1º ed.,exemplar p/divulgação,brochura,190 páginas livro sem uso.
Literatura brasileira, Romance.

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    Neste notável romance, Nei Lopes conta a história das mudanças do Rio de Janeiro do século XX através de um típico morador carioca. A Última Volta do Rio é o lamento de um preto carioca da gema que viveu os anos de ouro da Cidade Maravilhosa e hoje sofre com as mazelas que a estão destruindo, tais como o crime, a corrupção, o racismo religioso e a intolerância.Maurício de Oliveira, o Cicinho, foi o primeiro de sua família a cursar o ginasial. Saído do Irajá, na zona norte do Rio de Janeiro, formou-se em Direito e tornou-se procurador federal. Acompanhou todas as mudanças que o Rio de Janeiro sofreu ao longo dos anos: da transferência da capital para o interior do país (e as disputas que se seguiram) ao surgimento de novos atores políticos, e religiosos, na dinâmica da cidade. Conforme apontou Marcelo Moutinho, na orelha do livro, o percurso de Cicinho “reflete, no microcosmo individual, a trajetória de um país em permanente cataclismo [...], cheio de impasses, que são esquadrinhados por Nei com verve e ironia”.Nei Lopes vem se empenhando em produzir uma literatura ficcional em que o indivíduo negro e o povo negro em geral sejam protagonistas quase absolutos das tramas que desenvolve, sempre ambientadas a partir dos subúrbios do Rio de Janeiro. Este A Última Volta do Rio consolida de forma definitiva a força narrativa do autor. “Aquela do presidente preto" nunca mais saiu da cabeça do Maurício. Ele sabia que o Brasil tinha preto bom de bola, cantor, dançarino, enfermeiro... Mas presidente da República? Como? A novidade então virou o ‘segredo do Castelo’ ou ‘da Esplanada’. Que ainda hoje, embora não seja oficialmente um bairro, é um importante local do Centro da cidade. Aliás, antes da mudança, era o centro do Centro, por abrigar os prédios das grandes decisões, onde se julgavam os destinos, onde se ouvia a música mais refinada, viam-se os melhores filmes estrangeiros, tomava-se o chope mais bem tirado, cobiçavam-se as mulheres mais bonitas e invejavam-se os homens mais bem trajados. Aqui é que era o Rio, com R maiúsculo.”