Claudia Andujar - A Luta Yanomami (Livro lacrado)

https://tracksrio.com.br/web/image/product.template/3497/image_1920?unique=c2d2111

IMS (Instituto Moreira salles)-9788583460503(P) 2018, Brochura, 23x31cm, 336 páginas, livro lacrado.
Fotografia, Índios Brasileiros, Reportagem.

R$ 220,00 220.0 BRL R$ 220,00

R$ 220,00

(R$ 0,00 / Unidades)

    Essa combinação não existe.

    Termos e Condições
    Garantia de devolução do dinheiro em 30 dias
    Envio: 2-3 Dias Úteis

    Um dos 5 melhores catálogos do ano, Paris Photo - Aperture Photobook Awards 2019:
    https://aperture.org/editorial/2019-photobook-awards-shortlist/

    O catálogo da exposição Claudia Andujar: a luta Yanomami reúne imagens do trabalho da fotógrafa dedicado aos Yanomami, retomando aspectos pouco conhecidos de sua trajetória e da sua luta pela demarcação da terra indígena.

    Claudia Andujar registrou os Yanomami pela primeira vez em 1971, para uma matéria da revista Realidade. O encontro mudou a vida da fotógrafa, que voltou inúmeras vezes ao território para documentar aquela cultura ainda relativamente isolada. A publicação apresenta os primeiros anos do contato, quando Andujar acompanha as atividades diárias na floresta e na maloca, participa dos rituais xamânicos e faz um projeto de desenho em que os convida a representar sua própria cultura.

    A segunda parte apresenta o contato dos Yanomami com os brancos e suas consequências. São fotografias da construção da rodovia Perimetral Norte, dos conflitos com os garimpeiros, das missões religiosas, das epidemias, do projeto de saúde organizado por Andujar nos anos 1980, quando ela mobiliza órgãos internacionais para uma grande campanha de vacinação por todo o território.

    O catálogo ainda contém um ensaio biográfico de Claudia feita pelo curador Thyago Nogueira, um texto sobre os Yanomami do antropólogo Bruce Albert, uma cronologia da jornalista Jan Rocha e um texto de 1975 da própria Claudia.

    Claudia Andujar nasceu na Suíça, em 1931, e em seguida mudou-se para Oradea, na fronteira entre a Romênia e a Hungria. Em 1944, com a perseguição aos judeus durante a Segunda Guerra Mundial, fugiu com a mãe para a Suíça, e depois emigrou para os Estados Unidos. Em Nova York, desenvolveu interesse pela pintura e trabalhou como intérprete na Organização das Nações Unidas. Em 1955, veio ao Brasil para reencontrar a mãe, e decidiu estabelecer-se no país, onde deu início à carreira de fotógrafa. Ao longo das décadas seguintes, percorreu o Brasil e colaborou com revistas nacionais e internacionais, como Life, Aperture, Look, Cláudia, Quatro Rodas e Setenta. A partir de 1966, começou a trabalhar como freelance para a revista Realidade. Recebeu bolsa da Fundação Guggenheim (1971) e participou de inúmeras exposições no Brasil e no exterior, com destaque para a 27a Bienal de São Paulo e para a exposição Yanomami, na Fundação Cartier de Arte Contemporânea (Paris, 2002).