Obs: livro em perfeito estado, a sobrecapa apresenta algum desgaste do tempo.
Alan Lomax, esse foi o "Cara".
O escopo do trabalho multiforme e profundamente influente da vida de Alan Lomax concede-lhe as designações de folclorista, musicólogo, historiador oral, fotógrafo, cineasta, produtor de gravações e concertos, antropólogo, arquivista, ativista e autor. Mas mesmo esta ladainha mal cobre a documentação pioneira de Lomax sobre a música nascida da dor e da injustiça, a sua travessia das linhas raciais no Sul segregado para colecionar canções afro-americanas e a sua introdução da música folk no mainstream. John Szwed, biógrafo de Miles Davis e professor de estudos de música e jazz na Universidade de Columbia, mapeia corajosamente os empreendimentos itinerantes, messiânicos e de mudança mundial de Lomax, começando com seu início como assistente de seu pai colecionador de música folclórica e até sua miríade de inventivos e exigindo projetos de etnomusicologia, mal sobrevivendo com bolsas da Biblioteca do Congresso, seus desentendimentos com o FBI e envolvimento em controvérsias, e sua contínua auto-reinvenção.
"Aqui estão as histórias completas dos relacionamentos essenciais de Lomax com Zora Neale Hurston, Lead Belly, Jelly Roll Morton, Pete Seeger e Margaret Mead. Factualmente incansável e fluentemente analítico, John Szwed corajosamente encurrala um grande rio de eventos, esforços e descobertas em um retrato direto de um intrépido artista e humanista que define a cultura. Movido por uma fome voraz de vida e uma fé inabalável na arte, Lomax buscou para sempre a “chama da beleza”. (Donna Seaman)